Associadas a bruxaria na Europa, porque permitiam fazer profecias e adivinhações, estas 3 solanáceas de composição química parecidas eram usadas para a preparação de ungüentos com as quais as bruxas se untavam e que as faziam voar. Este ungüento, conhecido como “fórmula de vôo”, era passado em certas partes do corpo, principalmente, as mais peludas e esfregado sobre o cabo de uma vassoura, que era colocada entre as pernas das bruxas como se fosse um instrumento de vôo.
Em doses pequenas aumenta a compreensão e facilita o trabalho intelectual. Provoca alterações da consciência. Os druidas consideravam-na uma planta medicinal valiosa e com a qual tentavam influenciar doenças causadas por demónios.
O principal componente do sumo dos frutos da
Hyosciamus niger - Meimendro
a mitologia grega, os mortos que vagavam as margens do Styx eram coroados com meimendro-negro, provavelmente por causa de sua capacidade de fazer esquecer a vida real. Advinhos gregos respeiravam a fumaça do meimendro, a fim de adivinhar o futuro. Foi usado ritualmente na Escócia antiga, para honrar os mortos.
Esta erva magia ainda é usada para consagrar vasos rituais e é um ingrediente em incenso para trazer chuva.
Meimendro-negro tem uma longa histório no uso medicinal. Todas as partes da planta, mas, sobretudo, as folhas e as sementes, podem ser usados – eles são levemente analgésico, antiespasmódico, diurético, alucinógeno, hipnótico, narcótico e sedativo. As folhas são colhidas no segundo ano, quando a planta está em flor, as sementes são colhidas maduras. Se as folhas estão machucadas, eles emitem um forte odor de narcóticos, como o tabaco. O princípio ativo de meimendro-negro é chamado Hyosciamia ou Hyoscyamus.
Meimendro-negro é um narcótico poderoso, mas, se não for usado de forma abusiva e inadevrtida, ele é considerado moderadamente venenoso. Para utilização como sedativo, ele é considerado melhor do que o ópio, uma vez que não produzem constipação. É utilizado principalmente para causar sono, e remover ação nervosa irregular. Combinado com outras ervas, é excelente para gota, reumatismo, asma, tosse crônica, neuralgia, irritações dos órgãos urinários, etc
*O hyoscyamus, um remédio homeopático feito a partir do meimendro- *O hyoscyamus é o remédio ideal para todos aqueles que têm problemas de comportamento, são assolados por sentimentos de confusão que podem mesmo revelar alguns traços de paranóia. É normal que o paciente apresente um comportamento incoerente, alternando com o excitado, que se ria a propósito de tudo e nada, e que se sinta como que deixado à parte do mundo em geral. Por também ser receitado para aqueles a quem foi diagnosticado doenças como o Parkinson ou a esquizofrenia.
No perfil do doente típico para quem esta planta está indicada também se encontra um certo exibicionismo a nível sexual.
Os efeitos alucinantes e a sensação de voar causado por estas ervas podem ser explicados pela presença dos alcalóides tropânicos escopolamina, atropina e hiosciamina, no ungüento. O nome dado ao
gênero Atropa vem de Átropos, uma das 3 parcas da mitologia grega, a inflexível, aquela a quem cabia
cortar a corda ou o fio da vida. As outras duas eram Cloto, a fiandeira e Laquésis.
Estas 3 divindades eram responsáveis pelo destino das pessoas. O nome Atropa faz jus aos usos letais causados pela ingestão de quantidades moderadas desta planta.
Atropa Belladona
A denominação belladona se origina da pratica comum entre as mulheres Italianas da Idade Média que pingavam nos olhos o sumo espremido das bagaspretas da planta para provocar a dilatação das pupilas. Ter pupilas dilatadas e brilhosas era sinônimo de beleza, daí o nome belladona que significa belas mulheres.
Na mitologia grega, as mênades “com seus olhos de fogo”, se entregavam aos adoradores do deus Dionísio, nas orgias, para depois despedaçá-los e comê-los. É provável que ao vinho dos bacanais fosse adicionado sumo de beladona.
Na mitologia grega, as mênades “com seus olhos de fogo”, se entregavam aos adoradores do deus Dionísio, nas orgias, para depois despedaçá-los e comê-los. É provável que ao vinho dos bacanais fosse adicionado sumo de beladona.
Em doses pequenas aumenta a compreensão e facilita o trabalho intelectual. Provoca alterações da consciência. Os druidas consideravam-na uma planta medicinal valiosa e com a qual tentavam influenciar doenças causadas por demónios.
O principal componente do sumo dos frutos da
Atropa belladona é a atropina. Este alcalóide foi durante muito tempo a base de colírios usados em
tratamentos oftalmológicos para causar midríase. A atropina consiste na mistura racêmica de D-hiosciamina e L-hiosciamina, formada durante o processo de extração, sendo que os efeitos anticolinérgicos se devem praticamente à forma L. Já a atroscina é a mistura racêmica de D-hioscina e L-hioscina. A escopolamina
corresponde à L-hioscina que é muito mais ativa que a D-hioscina.
Hyosciamus niger - Meimendro
Outra espécie de Solanaceae de importância histórica é a Hyosciamus niger , popularmente conhecida como meimendro ou belenho. Registros como o Papiro de Ebers, uma espécie de pergaminho, com escrita hieroglífica, deixado pelos antigos egípcios, indicam que esta planta era usada em poções medicamentosas cerca de 1500 anos a.C para aliviar a dor e induzir estado de total inconsciência. Na Grécia, o belenho era utilizado em envenenamentos, nas manifestações de loucura e para proferir adivinhações. Há indícios de que as sacerdotisas do oráculo de Delfos faziam suas profecias intoxicadas com o sumo das sementes do belenho. Entretanto, o emprego mais conhecido do belenho foi como ingrediente principal nos chamados ungüentos d e vôo preparados por bruxas como ingrediente principal nos chamados ungüentos de vôo preparados por bruxas.
a mitologia grega, os mortos que vagavam as margens do Styx eram coroados com meimendro-negro, provavelmente por causa de sua capacidade de fazer esquecer a vida real. Advinhos gregos respeiravam a fumaça do meimendro, a fim de adivinhar o futuro. Foi usado ritualmente na Escócia antiga, para honrar os mortos.
Esta erva magia ainda é usada para consagrar vasos rituais e é um ingrediente em incenso para trazer chuva.
Meimendro-negro tem uma longa histório no uso medicinal. Todas as partes da planta, mas, sobretudo, as folhas e as sementes, podem ser usados – eles são levemente analgésico, antiespasmódico, diurético, alucinógeno, hipnótico, narcótico e sedativo. As folhas são colhidas no segundo ano, quando a planta está em flor, as sementes são colhidas maduras. Se as folhas estão machucadas, eles emitem um forte odor de narcóticos, como o tabaco. O princípio ativo de meimendro-negro é chamado Hyosciamia ou Hyoscyamus.
Meimendro-negro é um narcótico poderoso, mas, se não for usado de forma abusiva e inadevrtida, ele é considerado moderadamente venenoso. Para utilização como sedativo, ele é considerado melhor do que o ópio, uma vez que não produzem constipação. É utilizado principalmente para causar sono, e remover ação nervosa irregular. Combinado com outras ervas, é excelente para gota, reumatismo, asma, tosse crônica, neuralgia, irritações dos órgãos urinários, etc
*O hyoscyamus, um remédio homeopático feito a partir do meimendro- *O hyoscyamus é o remédio ideal para todos aqueles que têm problemas de comportamento, são assolados por sentimentos de confusão que podem mesmo revelar alguns traços de paranóia. É normal que o paciente apresente um comportamento incoerente, alternando com o excitado, que se ria a propósito de tudo e nada, e que se sinta como que deixado à parte do mundo em geral. Por também ser receitado para aqueles a quem foi diagnosticado doenças como o Parkinson ou a esquizofrenia.
No perfil do doente típico para quem esta planta está indicada também se encontra um certo exibicionismo a nível sexual.
Já a Mandragora officinarum , nativa da região do mediterrâneo e conhecida popularmente como mandrágora foi considerada uma planta mágica com diversas virtudes. Referências à mandrágora retrocedem as sagradas escrituras e a antigos manuscritos orientais. A Mandrágora se tornou famosa na magia e na bruxaria devido aos seus efeitos narcóticos e pela forma estranha de sua raiz. Sua raiz apresentava aspecto ramificado e
contorcido assemelhando-se ao corpo humano, fato que colaborou para seu consumo. De acordo com a
Teoria da Assinatura dos Corpos de Paracelso, estas raízes fariam bem para alma e para a saúde do corpo, devido as suas características morfológicas. A coleta da mandrágora era envolta em mistérios e crenças. Segundo a lenda, a mandrágora crescia perto dos patíbulos sobre a baba dos enforcados.
Uma das crenças admitia que a planta emitia gritos quando era arrancada da terra, e era capaz de enlouquecer quem a arrancasse. Uma das maneiras de obtê-la era prender a raiz na coleira de um cão fam into, e açoitar o animal. Este ao tentar a fuga arrancava a raiz e caia morto.
Antigas escrituras dão dicas para colhê-la, sendo que é melhor na
madrugada de sexta-feira, pouco antes do nascer do sol. Após colhida,
lavar com vinho diversas vezes, embrulhá-la em seda vermelha ou branca.
Todos os que usavam-na frequentemente afirmavam que o esforço valia a
pena, o trabalho era compensado por seus benefícios mágicos e também
medicinais.
Alemães usavam-na para feitiços e adivinhações, a talhando e cuidando
com cautela, pois em sua crença, a raiz talhada e bem cuidada
responderia aos questionamento de seus “donos”, como se criasse vida
própria. Também há registros de usos para expulsar demônios, e quando
desidratada, como amuleto de proteção.
Esta planta possui de 0,3 – 4,0% de alcalóides trop ânicos como a hiosciamina e hioscina, substâncias responsáveis pela amnésia causada pela ingestão dos frutos desta solanácea.
As três solanáceas descritas são fontes ricas de a lcalóides tropânicos. Estes alcalóides apresentam efeitos que diferem dos alucinógenos naturais
Hoje em dia, seu uso persiste, principalmente para poder pessoal,
proteção, amor e coragem. Para concentrar seu poder nela, deixe-a por
três dias embaixo de sua cama, no período da lua cheia. Porém, é uma
planta de origem européia, raramente encontrada no Brasil; às vezes é
substituida por gengibre ou melão-de-são-caetano, seus substitutos
mágicos.
Atualmente medicamentos contendo alcalóides tropânicos são utilizados para a diminuição de cólicas renais, em espasmos brônquicos, espasmos do trato gastrintestinal, e como anestésicos locais. Também são utilizados como antídotos em envenenamentos por inseticidas das classes dos organofosforados e dos carbamatos
e como faz os bruxos pra vôo
ResponderExcluirBom conteúdo
ResponderExcluirbom
ResponderExcluirTá meio estranha a pagina
ResponderExcluir.
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